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Alternativa a antibióticos para infecção urinária

(brpress) - Imunoterapia, oferecida no programa Brasil Sem Alergias, no município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, vem sendo apresentada como uma forma eficaz na ação contra a doença.

(Rio de Janeiro, brpress*) – Um tratamento com vacinas pode ser uma alternativa ao uso de antibióticos para a prevenção de infecção urinária. A imunoterapia, oferecida no programa Brasil Sem Alergias, no município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, vem sendo apresentada como uma forma eficaz na ação contra a doença.

Embora todos possam ser afetados por doenças no aparelho urinário, as mulheres representam 80% dos pacientes e estima-se que aproximadamente 15% da população do sexo feminino desenvolva a infecção em algum momento da vida.

Segundo o imunologista e alergista e também coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, Marcello Bossois, a prescrição de antibióticos é fundamental para o combate às infecções urinárias e não deve ser descartada. No entanto, o uso prolongado, explica, pode levar ao surgimento de focos de resistência e gerar sérios riscos à saúde do paciente.

Sem receita

“A imunoterapia surgiu como uma alternativa a ser levada em consideração, sobretudo após a recente proibição por parte da Anvisa (para a compra de antibióticos sem receita médica)”, diz.

O tratamento consiste na introdução de micro-organismos que estimulam a criação de anticorpos e fortalecem o sistema celular para combater a infecção, evitando a reincidência da doença e até mesmo diminuindo o risco de multi-resistência antibiótica.

“No caso da infecção do trato urinário, a imunoterapia atua de maneira eficaz na hipossensibilização às bactérias presentes na fórmula das vacinas, que podem variar de acordo com a indicação médica para cada paciente, auxiliando o organismo a criar mecanismos de defesa contra tais agentes infecciosos. Ela varia em seu grau de intensidade e tempo de tratamento de acordo com o quadro de cada paciente, podendo ser necessário de poucas semanas até alguns anos”, comenta Bossois.

As doses das vacinas e a concentração nos extratos utilizados são progressivas. Inicialmente são administrados em pequenas quantidades, com um aumento gradativo do número de aplicações, de acordo com as respostas do sistema imunológico dos afetados.

A técnica pode ser realizada em pessoas de todas as idades e em algumas semanas o paciente já pode apresentar melhora dos sintomas e evolução no quadro clínico.

Higiene

De acordo com Bossois, embora a imunoterapia seja uma “arma” importante no controle da infecção urinária, outros fatores também são fundamentais no combate à doença. Associado à aplicação das vacinas e dos antibióticos, quando necessários, os pacientes devem manter alguns hábitos, como lavar bem a região genital, principalmente após o coito, evitar calças apertadas e trocar as roupas íntimas com frequência, que garantem uma distância da doença, ou pelo menos a diminuição de sua incidência, uma vez que seu surgimento também está ligado aos maus costumes de higiene.

Outra forma de evitar a infecção urinária é beber pelo menos de 1,5 a 2 litros de água por dia, segundo recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia.

A infecção urinária é, na maioria das vezes, causada pela migração de micro-organismos através da uretra, principalmente oriundos da flora intestinal. A Escherichia coli, por exemplo, a principal delas, é uma bactéria presente na flora intestinal e pode afetar a uretra, bexiga, rins e próstata.

As mulheres estão mais vulneráveis por terem o canal da uretra mais curto do que o dos homens, facilitando a migração dessas bactérias para o aparelho urinário feminino.

(*) Com informações da assessoria de imprensa Brasil Sem Alergia.

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